Carniato, Inspiração Arquitetura Comercial: A importância da fachada para uma loja

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Arquitetura Comercial: A importância da fachada para uma loja

  • Comercial, Visual Merchandising

Para nós que somos arquitetos especialistas em arquitetura comercial (retail design), quando pensamos na fachada de uma loja não estamos falando apenas da estrutura física. Para que esta parte seja reconhecida como “a fachada”, incluímos nesta equação diversas disciplinas que somadas transformam a experiência do cliente em encantamento e desejo.

A fachada nada mais é que a estrutura física que limita a parte externa e interna de uma loja. E este conjunto físico é um elemento visual importante que demonstra de forma clara aos clientes que tipo de loja é aquela, que tipo de produto é vendido e se ele (o cliente) se sente à vontade para entrar naquele ambiente. Quando o projeto elaborado segue de forma coerente o conceito da marca, a fachada pode estimular o acesso do público ou servir como barreira visual, se assim for o foco do lojista. Veja alguns exemplos:

A fachada da loja Le Lis Blanc por exemplo usa elementos metálicos (dourado) e uma textura que lembra os captonês. Esse recurso transmite uma imagem de loja elegante e com produto de alto valor agregado, selecionando naturalmente o público.

imagem via Google

Já o exemplo abaixo da Farm valoriza a logomarca da loja e “esconde” a vitrine atrás deste painel de muxarabi. Este recurso, por ser tratar de uma marca com um público predominantemente jovem, não reduz o interesse.  Muito pelo contrário. É um bom exemplo de que as necessidades e desejos do público alvo foram compreendidas e transmitidas para a frente do ponto de venda num formato bem interessante.

Qualquer loja infantil, antes de agradar aos olhinhos do consumidor final (nossos filhos!) precisa encantar os responsáveis. Quando o apelo visual gera um grafismo inusitado, como o do exemplo abaixo, ele com certeza encanta simultaneamente adultos e crianças.

Imagem via Google

Para os letreiros são inúmeras as possibilidades de concepção. Para nós da Adoro Arquitetura o mais importante a ser levado em consideração é a identidade visual da marca. Normalmente o letreiro é desenvolvido em conjunto com a criação do conceito da identidade visual do ponto de venda, sem esquecer do impedimentos técnicos impostos por normativas de galerias comerciais, shoppings ou Prefeituras.

Letreiros que ocupam toda a fachada, como este abaixo, são interessantes quando o nome da marca é pequeno. A utilização o modelo de caixa iluminada é bem legal e chama bastante atenção, principalmente à noite.

Imagem Via Pinterest

Já os que brincam com a sombra projetada na fachada pelo movimento do sol são sempre super conceituais, mas precisam de cuidado na hora da instalação para evitar, por exemplo, que a sombra seja projetada além dos limites da sua fachada.

Imagem via Pinterest

Há também o velho e bom letreiro de acrílico com iluminação por trás o que valoriza e destaca o nome da marca de forma delicada. As letras também podem ser recortadas em outros materiais como o MDF (letreiros em ambientes internos) que após receber a pintura final ficam com a aparência bem semelhante ao do acrílico mas com um custo bem reduzido.

Imagem via Pinterest

A vitrine pode ser considerada um pequeno “palco” onde o lojista apresenta ao público consumidor seu produto. Entender, organizar e preparar este espaço para receber uma pequena amostra de uma coleção inteira é fundamental para ampliar os resultados das vendas. É aqui que o Visual Merchandising entra para orientar e desenvolver a criação de um ambiente temático que dialogue diretamente com o seu público. Todos os detalhes precisam ser planejados para agregar valor ao produto exposto, destacando a marca perante aos concorrentes.

Esta composição normalmente está ligada diretamente com o tema da coleção ou com o momento do ano (estações do ano, promoções, etc). O exemplo abaixo descreve uma loja feminina e delicada que pode até ser associada a uma imagem de empresa preocupada com questões ecológicas por reutilizar pneus.

Imagem Via Pinterest

Subverter a ordem da exposição causa impacto sem dúvida, como no exemplo abaixo. Mas precisa ser ponderado e realizado apenas em marcas que queiram ser reconhecidas como contemporâneas ou alternativas.

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Isolar a loja da vitrine também é interessante quando se pretende vender uma história. Este exemplo abaixo induz o cliente a observar pontualmente cada produto. Quando se trata do público masculino este recurso é bem interessante já que historicamente homens são extremamente objetivos quando vão as compras.

Tendo isso em mente ficará mais simples reunir todas as informações para que seu projeto fique simplesmente perfeito. Ficou animado? Nós da Adoro Arquitetura podemos te ajudar, basta entrar em contato conosco que agendamos uma reunião para entender tudo o que você precisa.

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